sexta-feira, 7 de março de 2008

Arquitetura sustentável, novas diretrizes

De volta às aulas da faculdade de arquitetura e em meio a pesquisas relacionadas à arquitetura sustentável, li alguns estudos sobre o assunto que me chamaram a atenção.

Lembrando que, quando falamos em arquitetura sustentável, logo pensamos em métodos de utilização de energia solar e eólica, reaproveitamento de água, e, no máximo, utilização de materiais recicláveis.

Após essa rápida análise, pergunto: Você já parou para pensar na reutilização de edifícios subutilizados para a construção de novos empreendimentos?

Enganam-se os que pensam que o assunto não tem nada a ver com sustentabilidade.

De acordo com as pesquisas que encontrei, cerca de 40% do gasto mundial de energia vêm da construção, uso e manutenção de edifícios.

Além disso, enquanto apenas 1% da construção na Europa refere-se a novas edificações, estima-se que no Brasil essa ordem seja superior a 70%.

Em São Paulo, por exemplo, existem inúmeros edifícios situados na Av. Paulista que estão desocupados devido à insustentabilidade de seus projetos que não valorizaram tanto a iluminação quanto a ventilação natural.

Em meio à realidade de nossa cidade, mesmo sem fazer um levantamento preciso, sabemos que existem alguns edifícios que estão nessa situação de subutilização.

Edifícios como o Hotel Savana, o Excelsior, Esplanada, Marinho de Andrade, entre outros.

Assim, de acordo com a necessidade atual de lidar com essa realidade de escassez de recursos, é papel dos arquitetos, estudar e apresentar novas possibilidades que visem à redução do impacto ambiental.


Ellen Yanase

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