Sabe aquele frio na barriga, mão suada, voz trêmula e branco na memória? Já sentiu isso? Esses são apenas alguns dos sintomas que apresento quando tenho que falar em público, e quanto maior o público, maior o nervosismo. Acreditando que o receio de falar em público seja uma característica de muitos de nós que precisa ser trabalhada, resolvi compartilhar com vocês algumas dicas de Reinaldo Polito concedidas à Revista Você S.A. de como se sair bem nesses momentos.
1. Se você fala rápido demais, repita as mensagens mais importantes usando outras palavras. Quem não entendeu da primeira vez entenderá da segunda. Se fala devagar, não desvie o olhar da platéia nos instantes de pausas mais prolongadas. Após o intervalo, volte a falar com mais ênfase.
2. Cuidado com os grunhidos "né", e "tá". Além de horríveis, demonstram insegurança.
3. Conheça o interlocutor. Se o grupo estiver familiarizado com o tema, não simplifique as informações.
4. Nunca, jamais, em hipótese alguma decore a palestra. Faça um roteiro: conte o problema, apresente a solução e, por fim, demonstre sua esperança no apoio dos diretores ao projeto.
5. Cuidado com a postura. Não fale com as mãos nas costas e olhe para todas as pessoas da platéia alternadamente. Há dois erros que as pessoas costumam cometer numa apresentação: falta de gestos ou excesso de gestos. Use-os, mas com moderação.
6. Evite as piadas. O risco de ninguém achar graça é grande e aí, meu chapa, vai ser difícil segurar a apresentação numa boa. Deixe a piada para o final, se for o caso.
7. Corrija problemas de dicção com dois exercícios bem simples. Morda o dedo indicador e leia em voz alta o mais claro possível. Dois minutos por dia bastam. Outro: leia poesias em voz alta. Esse é o mais eficiente dos dois, segundo Polito, para melhorar a dicção.
8. Se der o branco, não se desespere. Repita a última frase para tentar lembrar a seqüência. Se este recurso falhar, diga aos ouvintes que mais a frente voltará ao assunto. Se ainda assim não se lembrar, provavelmente ninguém irá cobrar por isso.
9. Todas essas recomendações ajudam no momento de falar, mas nada substitui uma consistente preparação. Use sempre todo o tempo de que dispõe.
A prática leva a perfeição portanto mãos à obra pessoal. Não desperdiçem as chances que tiverem para falar. Façam perguntas em aulas, palestras e seminários onde atuarem como ouvintes, aceitem convites para falar nas reuniões, participem de debates e se expressem em todas as ocasiões em que surgirem oportunidades.
Jaqueline de Vasconcelos Barsi
1. Se você fala rápido demais, repita as mensagens mais importantes usando outras palavras. Quem não entendeu da primeira vez entenderá da segunda. Se fala devagar, não desvie o olhar da platéia nos instantes de pausas mais prolongadas. Após o intervalo, volte a falar com mais ênfase.
2. Cuidado com os grunhidos "né", e "tá". Além de horríveis, demonstram insegurança.
3. Conheça o interlocutor. Se o grupo estiver familiarizado com o tema, não simplifique as informações.
4. Nunca, jamais, em hipótese alguma decore a palestra. Faça um roteiro: conte o problema, apresente a solução e, por fim, demonstre sua esperança no apoio dos diretores ao projeto.
5. Cuidado com a postura. Não fale com as mãos nas costas e olhe para todas as pessoas da platéia alternadamente. Há dois erros que as pessoas costumam cometer numa apresentação: falta de gestos ou excesso de gestos. Use-os, mas com moderação.
6. Evite as piadas. O risco de ninguém achar graça é grande e aí, meu chapa, vai ser difícil segurar a apresentação numa boa. Deixe a piada para o final, se for o caso.
7. Corrija problemas de dicção com dois exercícios bem simples. Morda o dedo indicador e leia em voz alta o mais claro possível. Dois minutos por dia bastam. Outro: leia poesias em voz alta. Esse é o mais eficiente dos dois, segundo Polito, para melhorar a dicção.
8. Se der o branco, não se desespere. Repita a última frase para tentar lembrar a seqüência. Se este recurso falhar, diga aos ouvintes que mais a frente voltará ao assunto. Se ainda assim não se lembrar, provavelmente ninguém irá cobrar por isso.
9. Todas essas recomendações ajudam no momento de falar, mas nada substitui uma consistente preparação. Use sempre todo o tempo de que dispõe.
A prática leva a perfeição portanto mãos à obra pessoal. Não desperdiçem as chances que tiverem para falar. Façam perguntas em aulas, palestras e seminários onde atuarem como ouvintes, aceitem convites para falar nas reuniões, participem de debates e se expressem em todas as ocasiões em que surgirem oportunidades.
Jaqueline de Vasconcelos Barsi
2 comentários:
Muito bacana o post. Com certeza muita gente bate de frente com o nervosismo na hora de fazer uma apresentação em público e todas as dicas citadas no texto são válidas para quem procura ter um bom desempenho.
Ótimo artigo! É bom para qualquer pessoa ter em mente essas dicas, pois independe de timidez; na realidade, o que contará na hora de falar em público é mesmo a prática, além do domínio do assunto!!! Vale como 'dica de bolso'...
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