Caros Leitores,
Enfim chegou o final de semana. Sábado e Domingo significam lazer que nos faz lembrar de esporte. Como é “Massa” acordar cedo no domingo e assistir ao Felipe arrebentando nas pistas da Fórmula 1, relembrando os bons tempos de Ayrton Senna e no final da tarde assistir uma boa partida de futebol. Mas o esporte há muito tempo deixou de ser uma atividade relacionada apenas ao lazer para se tornar um dos negócios mais rentáveis financeiramente.
Nessa semana, ficou exposto o lado obscuro do esporte mundial e brasileiro. Primeiro com o caso de espionagem do ex-funcionário da Ferrari, Nigel Sepney, acusado de passar informações sigilosas da escuderia italiana para sua maior rival McLaren. Na quinta-feira passada, o caso foi julgado por um conselho Mundial coordenado pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), na França, e a escuderia inglesa foi, justamente, punida com a pesada multa de US$ 100 milhões e mais a perda de todos os pontos conquistados durante o campeonato.
Já no Brasil, o centro das atenções foi o segundo time mais popular do Brasil, Corinthians, e sua parceira MSI, que estão sendo acusados por vários crimes, como evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e enriquecimento ilícito. Agora fica uma pergunta para o nosso prezado leitor: Será que a justiça brasileira julgará o caso Corinthians com o mesmo rigor do caso McLaren?
Espero que ela não tome como exemplo o Senado Federal que em sessão secreta, na última quarta-feira, absolveu o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) de cassação por quebra de decoro parlamentar a que foi submetido.
Por fim, podemos tirar alguns exemplos do esporte que podem ser aplicados no mundo corporativo, como não utilizar informações de uma organização para obter vantagens em outra, pois podemos crescer por méritos e sempre procurar conhecer melhor nossas parcerias para evitar futuros imprevistos. Já quanto à impunidade brasileira é assunto para postagens posteriores.
Germano Arraes
Um comentário:
É Germano, meu amigo. Uma pena observarmos que a corrupção se espalha e impregna tantos setores na economia, inclusive o esporte (se é que assim posso classifica-lo). Mas isso não é de hoje, ou ja esqueceu do escândalo da venda de resultados de jogos do Brasileirão por parte do árbitro Edílson Pereira de Carvalho?
Concordo com vc quando diz que cabe a nós, administradores, combatermos a corrupção agindo com ética e escolhendo com atençao as nossas parcerias. Parabéns pelo texto.
Bom domingo!
Davi L. Matos
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