quinta-feira, 8 de maio de 2008

Dúvida e Gratidão. Mãe e Economia.

Alguém já parou para pensar por que mãe não pega doença de filho?
Por que tudo que a gente faz ou dá para a mãe ela sorri e acha lindo?
Por que ela parece tão forte, mesmo quando estamos super fragilizados?
Por que ela sempre está presente?
Sempre se preocupa?

Por que mãe é assim, hein?! Nós não entendemos. Ficam as dúvidas e a gratidão.

Acredito que a combinação de dúvida e gratidão é bastante responsável pelo movimento do consumo nessa época do ano, do dia das mães, que intensifica tanto as vendas nos meses de Abril e Maio.

No Brasil, o dia das mães é celebrado no segundo domingo de Maio, desde 1932, a partir de um decreto assinado por Getúlio Vargas. A economia, desde então, agradece a gratidão dos filhos (agradece a gratidão?! Parece repetitivo, mas é verdade). A data é considerada a segunda mais importante no calendário do comércio. A primeira é o Natal, ou seja, acima das mães, só Deus.

No ano de 2008, o cenário é bastante otimista. Uma pesquisa realizada pela Centralização de Serviços de Bancos S/A (Serasa) com 1.010 executivos do setor varejista de todo o País, por exemplo, indica que 54% esperam aumento do faturamento na comparação com a mesma data no ano passado.

Para justificar a boa perspectiva sobre o dia das mães de 2008, as opiniões se dividem. Há quem atribua ao ambiente macroeconômico favorável, com crescimento da economia, aumento da renda e do emprego; já outros respondem pelo aspecto microeconômico, por comercializarem produtos relativos à data e por investirem em propaganda, promoções, variedade e lançamentos de produtos.

É incontestável o forte poder que a imprensa exerce datas comemorativas como esta. A propaganda se infiltra de tal forma na relação divina e paradoxal que há entre mães e filhos e atinge de forma brutal o consumidor. São preços imperdíveis, inúmeras facilidades de pagamentos, estabelecimentos funcionando em horários extras, premiações... Tudo para facilitar as compras e proporcionar o melhor presente para a pessoa mais importante das nossas vidas... Aquela que nos faz combinar dúvida e gratidão!

No fim das contas, sem dúvida alguma, a mãe que mais agradece é a Economia!

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