Com esse título, o leitor pode imaginar que estou querendo voltar no tempo e relembrar a disputa política entre Alckmin e Lula à presidência da República, mas o que me motivou a escrever sobre o tema foram as notícias divulgadas na sexta-feira passada (28/09/2007), as quais davam à Companhia Vale do Rio Doce como empresa mais valiosa do mercado brasileiro, ultrapassando a estatal Petrobras. A mineradora alcançou um valor em bolsa de 286,036 bilhões de reais, ante os 285,333 bilhões da Petrobras. Trata-se do confronto entre uma estatal que, durante décadas, dominou o panorama brasileiro, e uma ex-estatal que, privatizada, alcançou competitividade internacional.
A profissionalização, aquisições estratégicas de outras empresas, como a canadense INCO (a mineradora canadense é grande produtora de níquel, cujo valor saltou de US$ 23 mil para US$ 58 mil a tonelada em menos de um ano), e a possibilidade do preço do minério de ferro subir em 2008 são fatores importantes que ajudam a explicar essa valorização magnífica. A profissionalização permitiu a empresa cortar custos, gerar resultados e ser exemplo de formação de executivos de primeira linha. Quando estatal, a Vale empregava 11 mil funcionários e depois da privatização a empresa emprega 55 mil funcionários, uma grande fonte de empregos para o Brasil.
A Vale deixou de ser “cabide” para nomeações políticas, ao contrário da Petrobras, refém do governo, que com a votação para a renovação da CPMF, cada vez mais recebe nomeações políticas para seus cargos estratégicos. Essa interferência política faz com que o investidor estrangeiro fique receoso em investir mais na estatal brasileira.
Este crescimento da Companhia Vale do Rio Doce pode ser uma forma de diminuir a resistência do povo brasileiro à privatização.
Germano Arraes.
A profissionalização, aquisições estratégicas de outras empresas, como a canadense INCO (a mineradora canadense é grande produtora de níquel, cujo valor saltou de US$ 23 mil para US$ 58 mil a tonelada em menos de um ano), e a possibilidade do preço do minério de ferro subir em 2008 são fatores importantes que ajudam a explicar essa valorização magnífica. A profissionalização permitiu a empresa cortar custos, gerar resultados e ser exemplo de formação de executivos de primeira linha. Quando estatal, a Vale empregava 11 mil funcionários e depois da privatização a empresa emprega 55 mil funcionários, uma grande fonte de empregos para o Brasil.
A Vale deixou de ser “cabide” para nomeações políticas, ao contrário da Petrobras, refém do governo, que com a votação para a renovação da CPMF, cada vez mais recebe nomeações políticas para seus cargos estratégicos. Essa interferência política faz com que o investidor estrangeiro fique receoso em investir mais na estatal brasileira.
Este crescimento da Companhia Vale do Rio Doce pode ser uma forma de diminuir a resistência do povo brasileiro à privatização.
Germano Arraes.
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