quinta-feira, 31 de julho de 2008

Revolta, Choque e Emoção

Novamente voltamos ao assunto de violência, infelizmente não tem como escapar dele. Domingo, dia 27 de julho, fui ao aniversário de 1 ano de um parente. A festa, ocorrida em um buffet infantil, transcorria perfeitamente até que escuto 3 tiros.
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Logo em seguida vejo as pessoas se movimentando desesperadamente, todas buscando alguma forma de se proteger. Foram minutos de verdadeiro terror, em que a incerteza dos fatos me deixou com uma angustia indescritível e eu só conseguia pensar onde estavam todos da minha família.
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Logo começaram a chegar as primeiras informações. Os assaltantes queriam entrar no buffet, mas como o segurança tinha reagido, eles tinham matado-o. O desespero tomou proporções ainda maiores.
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Minutos depois o caos estava armado. Viaturas da ronda, carro da perícia, ambulância, imprensa e curiosos. Dentro do buffet a alegria e a beleza da festa cederam lugar à revolta, ao choque, à emoção e, principalmente, à incredulidade.
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Um homem morto. Difícil acreditar nisso. Mais difícil ainda é acreditar que episódios como esse vem acontecendo com uma freqüência cada vez maior, e cada vez mais perto de nós. Dedico este texto em homenagem a ele, um rapaz de 26 anos, com uma filha de apenas 2 meses, que saiu de casa para trabalhar e acabou morrendo para nos proteger.

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