"Quebrando a Banca"

Para fechar o final de semana, fui ao cinema assistir a um filme para o qual já vinha criando ótimas expectativas: “Quebrando a Banca” (21). A trama conta a história de Ben, um garoto prodígio em matemática que sempre tirara excelentes notas, estudava no MIT e havia sido aceito em Havard para cursar medicina, porém não dispunha dos recursos financeiros.

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Convidado por um professor (Kevin Spacer), passa a fazer parte de uma equipe de gênios que, aos finais de semana, viajam para Las Vegas e ganham dinheiro com Blackjack. Basicamente, o grupo pratica um sistema de contagens das cartas e, jogando combinadamente, aumenta as probabilidades de ganho. Resultado: muito dinheiro para os jovens participantes e aventuras numa cidade onde tudo pode acontecer.

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A história de matemática aplicada a jogos de azar, já é conhecida nos EUA há bastante tempo. No próprio Blackjack, na década de 60, um americano ficou conhecido por faturar alto com raciocínios matemáticos. Seu nome foi espalhado por vários estados em jornais e revistas, o que fez com que muitas regras do jogo fossem mudadas. Ou vocês acham que os cassinos deixariam essa brecha?

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Além de mexer com as emoções dos espectadores, mostrando o lado atraente desse estilo de vida arriscado, o interessante ao assistir ao filme é abstrair que um pouco de atenção associada com análise combinatória nos dá muitas saídas na hora de tomar decisões importantes baseadas em probabilidades.

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Vale lembrar que no cinema as coisas parecem bem mais fáceis do que realmente são na vida real e que os jogos de azar dão muito mais lucros aos cassinos do que prejuízos. (para os que se perguntam, a probabilidade de um indivíduo acertar na mega sena é de 1 em 11.441.304.000, e imagine o quanto é arrecadado para que seja paga uma pequena parcela).

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Enfim, caso o leitor goste de cinema, “Quebrando a Banca” é uma ótima pedida com um final surpreendente. Compre o refrigerante, a pipoca e divirta-se.

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Victor Mota