Recentemente, o segundo maior açude do Estado do Ceará, Orós, com capacidade de
1.940.000 m³ de água, sangrou. A última vez que esse fato tinha ocorrido foi em fevereiro de 2004.
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Esse açude foi projetado na época em que o Brasil ainda adotava o regime imperialista. A idéia era acabar com a seca no Ceará que por muitas vezes tinha castigado o estado. Além disso, o açude também poderia perenizar o maior rio seco do mundo, Rio Jaguaribe.
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Na década de 20, durante o governo do presidente Epitácio Pessoa, teve início a construção do reservatório. Porém, em 1922, as obras foram paralisadas e retomadas em 1958, durante o governo de Juscelino Kubitschek. A inauguração do açude ocorreu no dia 11 de janeiro de 1961.
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Ainda durante a construção, no dia 26 de março de 1960 às 10 horas, houve um grande estrondo vindo do açude. Tratava-se da ruptura da parede do reservatório. Isso gerou uma grande enchente que devastou a região do vale do Jaguaribe, no Ceará. Para o resgate, foram utilizados, pela primeira vez no Ceará, helicópteros.
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Graças a esse reservatório, foi possível a implantação do projeto de irrigação do Tabuleiro de Russas. Hoje, diversos gêneros frutíferos são produzidos e exportados. Outra contribuição do Orós foi o Canal do Trabalhador. Tal obra foi feita em caráter de emergência pelo governo do Estado do Ceará em 1993 para evitar o racionamento de água em Fortaleza.
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Portanto, ver o Orós sangrar é motivo de alegria para todo cearense, pois muita gente poderá plantar e o abastecimento de água da capital fica garantido por um bom tempo. Sem contar, que é belíssimo o” véu de noiva” que se forma em seu vertedouro.
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Iolam Júnior
1.940.000 m³ de água, sangrou. A última vez que esse fato tinha ocorrido foi em fevereiro de 2004..
Esse açude foi projetado na época em que o Brasil ainda adotava o regime imperialista. A idéia era acabar com a seca no Ceará que por muitas vezes tinha castigado o estado. Além disso, o açude também poderia perenizar o maior rio seco do mundo, Rio Jaguaribe.
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Na década de 20, durante o governo do presidente Epitácio Pessoa, teve início a construção do reservatório. Porém, em 1922, as obras foram paralisadas e retomadas em 1958, durante o governo de Juscelino Kubitschek. A inauguração do açude ocorreu no dia 11 de janeiro de 1961..
Ainda durante a construção, no dia 26 de março de 1960 às 10 horas, houve um grande estrondo vindo do açude. Tratava-se da ruptura da parede do reservatório. Isso gerou uma grande enchente que devastou a região do vale do Jaguaribe, no Ceará. Para o resgate, foram utilizados, pela primeira vez no Ceará, helicópteros.
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Graças a esse reservatório, foi possível a implantação do projeto de irrigação do Tabuleiro de Russas. Hoje, diversos gêneros frutíferos são produzidos e exportados. Outra contribuição do Orós foi o Canal do Trabalhador. Tal obra foi feita em caráter de emergência pelo governo do Estado do Ceará em 1993 para evitar o racionamento de água em Fortaleza.
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Portanto, ver o Orós sangrar é motivo de alegria para todo cearense, pois muita gente poderá plantar e o abastecimento de água da capital fica garantido por um bom tempo. Sem contar, que é belíssimo o” véu de noiva” que se forma em seu vertedouro.
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Iolam Júnior
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