Quem disse que príncipe não vai à guerra? No âmbito empresarial já escutei comentários que estão relacionados com esta indagação, tais como o chefe não vai ao chão da fábrica, o chefe fica apenas no escritório sentado em uma cadeira confortável, dentre outros que afirmam a falta de comprometimento das lideranças..
Esta semana uma reportagem me chamou a atenção e me fez pensar sobre estas afirmações. O príncipe Harry, neto da rainha britânica Elizabeth II, foi servir o exercito do seu país no Afeganistão, como um soldado britânico qualquer, mesmo sabendo de todos os perigos que enfrentaria, sendo alvo de ataques terroristas que forçaram sua volta precoce para a Inglaterra. Durante a reportagem, o príncipe se mostrou bastante satisfeito e disse: “É uma oportunidade única de me sentir uma pessoa comum igual a todas as demais”. Esta atitude do príncipe me fez ponderar sobre o fato e trazê-lo para o âmbito organizacional, questionando as frases citadas no início deste texto.
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Se aproximar das pessoas e diminuir o abismo existente entre os cargos de liderança e os cargos operacionais são dois dos grandes desafios enfrentados por todos os executivos que estão em cargos de liderança.
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Para aqueles líderes que ainda estão atrelados ao modelo tradicional de gestão no qual o foco é apenas o produto, estas atitudes ainda são encaradas com bastante ceticismo. Porém, no modelo de gestão atual em que as pessoas e os seus valores são prioridades, estas ações tomadas pelo príncipe Harry tornam-se regras e vantagens competitivas.
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Portanto, o grande líder, acima de tudo, deve ser um “guerreiro” e procurar diminuir as diferenças entre seu cargo de supervisor e os cargos operacionais dos seus colaboradores. Desse modo, ele poderá identificar as necessidades dos seus funcionários e evitar “guerras” desgastantes.
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Germano Arraes Firmo
Um comentário:
Germano,
Show de bola o post. Todos os lideres devem ler.
Paulo Porto
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