quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Caras e bocas!


É comum para quem freqüenta o teatro ou já atuou em alguma peça teatral identificar aqueles que também já o fizeram ou fazem. Você percebe logo, ao observar a pessoa falando, que as “caras e bocas” são marcantes e dão vida ao que o locutor transmite.

É muito chato conversar com pessoas que nunca se sabe se estão contentes, se a conversa está sendo agradável a elas, enfim, pessoas sem expressão. A relevância dessa expressão pode ser levada para o trabalho. Nós, como trainees, devemos estar preparados para falar em público, dar um treinamento, convencer uma equipe. Para entreter, conquistar o interesse, ganhar aliados e motivar é necessário ser um artista! O olhar, a fala articulada, gesticulação e a entonação que se dá a voz são ingredientes fundamentais nessa “porção mágica”.

Outro fator crucial é o tal do “feeling” para sentir a platéia. É imprescindível para o sucesso da apresentação, seja ela de qualquer natureza (artística, instrutiva, educacional, insitucional, etc), que o interprete sinta o público. É necessário mudar a estratégia de conquista caso a platéia pareça desinteressada, sonolenta e dispersa.

Muitas pessoas falam que não sabem e/ou não gostam de falar em público devido ao nervosismo. Vale lembrá-los que inclusive artistas e palestrantes experientes e eficientes já declararam publicamente que “frio na barriga” não é particularidade dos tímidos e/ou inexperientes.

Portanto, anime-se ao defender sua idéia, dê vida àquilo que diz, interprete, gesticule! Só atente para o exagero, afinal você não quer ficar caricaturesco!

Bom dia!

Catarina Guimarães



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