segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Consciência Urbana

Em meio a época de entrega de trabalhos na faculdade, mergulhada em pesquisas e projetos, volto a trazer ao blog alguns questionamentos relacionados a arquitetura!

Reforçando a minha vontade de falar um pouco sobre esse tema, o Caderno Vida e Arte do Jornal O Povo desse último domingo, foi dedicado quase que inteiramente ao assunto.

Em linhas gerais, a reportagem nos lembra a tendência atual do processo de segregação espacial e da cultura do individualismo.

O problema aparece a partir do momento em que o cidadão, que tem dinheiro para garantir sua segurança individual, passa a se abster de sua responsabilidade na política urbana. Dessa forma, o abismo entre as diferenças sociais cresce consideravelmente.

Fortaleza tem hoje uma população média de 2.500.000 habitantes, segundo o IBGE, sendo a quarta capital do país em número de habitantes.

Esse aglomerado urbano existente, hoje, sem o planejamento necessário que era para ter sido feito anos atrás, é sentido através da saturação do sistema viário, da degradação de alguns bairros e da falta de infra-estrutura em geral.

Inclusive, daqui a alguns anos, caso não haja hoje a preocupação de se fazer um planejamento para os próximos anos, iremos sentir as consequências, também, do ponto de vista ambiental.

Diante essa realidade, acredito que a saída para que tenhamos condições dignas de vida daqui a 20 anos é a conscientização da necessidade de se adotar um estilo de desenvolvimento sustentável, tanto a nível ambiental quanto social.

Lembrando que, somente através do conhecimento é temos a possibilidade de desenvolver nossa consciência, e, que essa é o primeiro passo para passarmos a adquirir responsabilidade, que é de fundamental importância para o homem que deseja exercer seu papel de cidadão.

Ellen Yanase

2 comentários:

Chico disse...

Também li as matérias do O Povo no domingo. Falar sobre desenvolvimento sustentável, crescimento ordenado ou qualquer outra iniciativa no sentido de gerenciar melhor o caos urbano no qual nossos governantes teimam em afundar cada vez mais Fortaleza é mandatório.

Anônimo disse...

Moro numa cidade de 7.500 habitantes mas com infra estrutura completa, de modo que muito raramente preciso me locomover a um centro maior, pois temos efetivamente tudo. Quando vou a Fortaleza, cidade na qual vivi a maior parte da minha vida e que considero minha casa, nao posso deixar de pensar no quanto a qualidade de vida è afetada pelos grandes problemas urbanos que se enfrentam a cada saìda de casa. Algem jà pensou em calcular o tempo que se perde somente pelas dificuldades de transito?! Cedo ou tarde se tornarà insutentavel a situaçao?!