segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Estágios Falsos

Na edição da semana passada da Revista Veja foi publicada uma matéria na Coluna Ponto de Vista de Cláudio Moura de Castro sobre Falsos Estágios. Achei bastante interessante e resolvi compartilhar com vocês minha opinião.

Infelizmente, muitos estágios hoje em dia não passam de exploração de mão-de-obra barata. Estudantes universitários são submetidos a trabalhos medíocres como entrega de materiais, xérox, entre outros. Muitas vezes, esses alunos não podem contribuir com produção efetiva tendo o aprendizado como resultado.

É inevitável não pensar nas experiências passadas como estagiária. Em uma delas fiz um trabalho muito operacional e pouco produtivo, onde poderia perfeitamente ter sido substituída por uma pessoa com menos conhecimento. Mas não me arrependo, pois estava no começo da faculdade e não teria como colaborar na área de arquitetura. O dinheiro obtido ajudou bastante e também pude extrair ensinamentos.

Temos que fazer tudo sempre da melhor forma possível, sempre tentar ser destaque. Dessa forma, o trabalho inicialmente operacional, por exemplo, pode ser reconhecido se for bem-feito. As chances de uma promoção seriam maiores e essa poderia ser a porta de entrada para uma empresa.

Só cabe a nós analisar se a experiência poderá trazer resultados futuros e aprendizados, e se a resposta for negativa, temos que saber sair na hora correta. Não podemos postergar uma decisão por comodidade.

O resultado final, como diz sabiamente nossa tutora Gloria Molinari, depende somente do que realizamos: Um esforço mediano, trará resultados medíocres.

Manoela Vieira

2 comentários:

Anônimo disse...

Manu,

Eu também li este artigo.
Uma coisa que ele não falou, mas acho que deve ser citado é a carga horária do estágio. Muitos acabam não dando oportunidades para você se dedicar aos estudos.
Tenho muitos exemplos na faculdade disto. Onde o estágio acaba prejudicando nos estudos. O estágio tem que ser algo proveitoso, envolvendo conhecimento e estudo!

Trainee disse...

É verdade Paulo! Muito bem lembrado! Algo a mais para refletirmos...
Obrigada.

Manu