quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Diplomacia pela Música

Os Trainees do Grupo Marquise têm como uma de suas obrigações se manterem interados a respeito do que ocorre nos “quatro cantos do mundo”, entendendo seus significados e possíveis desdobramentos é o que chamamos de análise de conjuntura.

[Foto AP /David Guttenfelder]

E é pensando nisso que devemos observar um fato inusitado ocorrido na última terça-feira (26/02). Foi o concerto da orquestra filarmônica de Nova Iorque em Pyongyang, capital da Coreia do Norte, primeiro concerto de uma orquestra ocidental em toda a história do país comunista.

O interessante aqui é perceber que os EUA não mantêm nem mesmo representação diplomática no país há mais de 50 anos. Não podemos esquecer também que após os atentados de 11 de setembro de 2001, os americanos incluíram o país no chamado “eixo do mal”, juntamente com Irã e Iraque.

Com essa apresentação a orquestra pode estar abrindo caminho para a reaproximação das duas nações. Na noite anterior a sua apresentação os americanos foram levados a uma performance de dança tradicional norte-coreana, os músicos gostaram bastante. Já a apresentação americana começou com a interpretação dos hinos de cada um dos países, e de um lado da orquestra se encontrava a bandeira americana e do outro a norte-coreana, sem dúvida um momento histórico.

Carlos Eugênio A. de Holanda

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Carlos Eugênio,
Parabéns pelo artigo!!!!
Excelente!!! Curto e riquíssimo de informações, principalmente do ponto de vista conjuntural!
Obrigada por enriquecer-nos de conhecimento e visão de novas perspectivas.