segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Dinheiro de Plástico

Na semana que passou foi realizada a SIPAT da Ecofor, mas infelizmente não pude participar. As palestras eram muito cedo, entre 6:00 e 6:30, e com a “semana de trainee”(quer dizer, de cão), com resenhas e provas, perder uma das poucas horas de sono era demais. Dito isso, uma coisa me chamou atenção, depois de uma palestra encerrada o expositor estava ao celular passando números para uma moça do outra lado da linha. Foi quando percebi que ele estava vendendo livros informativos sobre DSTs e outros assuntos de saúde, como estava fazendo isso? Simplesmente passando os números dos cartões de crédito pelo telefone, quanta facilidade!

Isso me fez pensar. Quem não tem um cartão de crédito? E de débito? Foi-se o tempo em que ter cartão de crédito era sinal de status, da mesma forma que ocorreu com os celulares, eles se popularizaram e hoje já respondem por 20% das formas de pagamento utilizadas.

Esse instrumento de pagamento trouxe várias vantagens para o usuário final. Para aqueles que viajam constantemente ao exterior, ele dispensou em boa parte a necessidade de se ir até casas de câmbio, trocar Reais pela moeda do país de destino e depois ter que se preocupar onde esconder o dinheiro. Se não fosse a praticidade de seu uso, provavelmente muitos funcionários teriam dispensado a chance de comprar aqueles bons livros informativos.

Outro benefício trazido por esse pequeno pedaço de plástico, foi o desenvolvimento do comércio eletrônico na internet. Sem a comodidade e segurança que ele nos proporciona dificilmente as vendas on-line teriam subido tanto. Na Ecofor ele também é usado de uma forma prática, segura, conferindo um grande controle no abastecimento dos veículos de apoio.

Claro que nem tudo são rosas para os usuários de cartões. Sempre existe a possibilidade de ter seu cartão roubado ou clonado, podendo gerar algum prejuízo. Mas o risco maior, creio eu, não seja este e sim o descontrole em seu uso, pois ele possibilita se gastar um recurso antes mesmo de recebermos. Eu por exemplo já passei pela difícil situação de ver a fatura subindo e não conseguir mais baixá-la. Tive que cancelar o cartão e negociar o débito, mas faz parte, aprendi a lição e hoje usufruo das facilidades do cartão.

Ao que tudo indica ainda há muito espaço para crescimento dos cartões, sejam eles de crédito ou de débito. Como mencionaram os meus amigos Victor e Martonne, o fim do papel está se aproximando, só que nesse caso será o papel moeda.

Carlos Eugênio A. de Holanda

2 comentários:

Anônimo disse...

É Carlos....

A constante evolução vai chegar ao momento de precisarmos de somente um chip para fazer qualquer coisa.
Um dia desses recebi um email que falava sobre isso (não sei se é verdade). Um chip implantado na testa e na mão, onde continham todas as informações da pessoa, sendo possível fazer tudo. Mas será que estamos preparados para isso? E as consequências??

Abraços!

Anônimo disse...

Não tem haver com o post, mas vi agora uma enquete que já está encerrada e não tive oportunidade de participar.

Vou deixar meu voto aqui...

Excelente, Parabéns!!!