Antigamente, os recursos físicos de uma empresa faziam a diferença nas análises estratégicas. Hoje, são secundários, pois há alguns anos, as organizações, independente de seu porte e/ou ramo de atuação, passaram a apostar no capital intelectual como moeda de desenvolvimento e ter o seu sucesso consolidado nos princípios de gestão e agilidade nas mudanças.
O Capital intelectual é aquele que tem o seu alicerce no conhecimento tácito ou explícito, na gestão de talentos e nas competências essenciais e complementares. O mesmo pode ser medido através do capital humano: qualificação, qualidades e conhecimentos, e a capacidade de geração de idéias e inovação da força de trabalho; do capital estrutural: parte do capital intelectual que realmente pertence à empresa, que são os bancos de dados e os manuais de procedimentos; e do capital dos clientes: o valor da franquia da empresa, do relacionamento com os clientes, da lealdade à marca da empresa e da capacidade de a empresa conhecer as necessidades de seus clientes e antecipar soluções para problemas futuros.
Dados divulgados em 2006 pelo Banco Mundial mostram que quanto mais desenvolvidos (em termos de riqueza per capta) são as economias, menos elas dependem dos recursos naturais e mais utilizam o chamado capital intelectual. As economias mais pobres utilizam de 35 a 60% do capital intelectual e de aproximadamente 40% do capital natural. Por outro lado, o capital intelectual tem uma participação média acima de 80% nas economias mais avançadas.
Partindo desta linha de pensamento, a MARQUISE, vem há dez anos, com o Programa Trainee, formando profissionais com diversas competências técnicas e comportamentais para agregar valores à empresa. A captação de profissionais, de acordo com a necessidade da empresa e com o auxílio da gestão de pessoas, que utiliza como política-base a captação, manutenção e desenvolvimento dos colaboradores, visa a melhoria em seus procedimentos operacionais e de gestão, relacionamento com os clientes, soluções de problemas atuais e futuros, a capacidade de mudança e desenvolvimento de novas tecnologias.
Podemos observar que as estratégias em curso pela companhia, visam construir reais e conseqüentes vantagens competitivas através da preservação e ampliação contínua do capital intelectual da mesma, onde certamente o programa trainee é um exemplo dessa prática.
A valorização atual do colaborador está diretamente associada à procura incessante das organizações por capital intelectual e este fator deve gerar um estímulo aos jovens do mundo, pois o pensamento das empresas atuais é investir na captação de novos talentos e, melhor ainda, desenvolver suas habilidades e atitudes. Através dos programas trainees, os jovens devem enxergar, além de um emprego, uma oportunidade de crescimento intelectual, cultural e profissional.
Tiago Paiva
2 comentários:
Muito bom o artigo! Tanto no que tange ao tema, pois o capital intelectual, de fato, é muito importante para o crescimento de uma empresa (aliás, deve ser encarado como seu maior patrimônio), como pelo aspecto de que a Marquise trabalha no intuito de melhor formar seus profissionais.
Excelente texto.
Angela
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